Exame de toque na gravidez: precisa mesmo? Revista Crescer
Durante o trabalho de parto o exame de toque pode ser feito caso
a mulher queira saber quanto ela já dilatou, e se a equipe achar
necessário checar o posicionamento da cabeça do bebê em relação à
pelve da mãe e até mesmo a progressão do trabalho de parto,
porém, em todos esses casos a mulher deve ser consultada e caso
não queira realizar o exame deve ter o direito de recusar.
Algumas mulheres não fazem NENHUM exame de toque durante toda a
gravidez e o trabalho de parto. Violência obstétrica
Infelizmente, em muitas ocasiões, o exame de toque pode ser
considerado um abuso, sim. Geralmente, isso está ligado à maneira
como o profissional de saúde se comunica (ou deixa de se
comunicar, na verdade) com a paciente na hora de fazer a
avaliação. Apenas alguns profissionais da saúde estão capacitados
para fazem o exame de toque, segundo a OMS e o COREN esses
profissionais são: enfermeiras, enfermeiras obstétricas,
obstetrizes e médicos. Vale sempre lembrar que doula NÃO FAZ
EXAME DE TOQUE. O exame de toque, por si só, não detecta gravidez
numa fase inicial, sendo necessário utilizar outros métodos para
o diagnóstico da gravidez, como palpação, ultrassonografia e
exame de sangue Beta-HCG, além da avaliação pelo médico dos
sinais e sintomas apresentados pela mulher que podem ser
indicativos de gravidez. Saiba como identificar os sintomas de
gravidez.
Encontramos dois estudos, realizados na década de 1990 em países de alta renda. A qualidade desses estudos é incerta. Um estudo envolvendo 307 mulheres comparou fazer toque vaginal versus toque retal de rotina durante o trabalho de parto. O número de mulheres que relataram que o exame foi muito incômodo foi menor no grupo do toque vaginal do que no grupo do toque retal. Outro estudo, envolvendo 150 mulheres, comparou fazer toque a cada duas horas versus a cada quatro hora e não encontrou nenhuma diferença nos resultados avaliados. Não houve diferença entre toque vaginal versus toque retal no risco de infecções neonatais que precisaram de antibióticos: risco relativo (RR) 0,33, intervalo de confiança (IC) de 95 0,01 a 8,07, um estudo, 307 bebês. Os autores desse estudo não avaliaram os outros desfechos primários desta revisão: duração do trabalho de parto, infecção materna que necessitou de antibióticos e avaliação da mulher sobre trabalho de parto. O número de mulheres que relataram o exame como muito desconfortável foi significativamente menor no grupo do toque vaginal do que no grupo do toque retal: RR 0,42, IC 95 0,25 a 0,70, um estudo, 303 mulheres. Não houve diferença entre os grupos quanto aos desfechos secundários: necessidade de ocitocina, parto cesárea, parto vaginal espontâneo, parto vaginal operatório, mortalidade perinatal e admissão na UTI neonatal.
Que exame é esse?
Em primeiro lugar, vale lembrar que, apesar de ser incômodo para
muitas mulheres, em alguns casos, o exame de toque vaginal ajuda
a detectar problemas e até a evitar um possível parto prematuro.
O objetivo da análise pélvica é avaliar a estrutura da vagina e
do colo do útero. Para fazê-la, a paciente deve estar deitada e
com as costas apoiadas. Então, o profissional de saúde introduz
os dedos indicador e médio, sempre cobertos por luva descartável,
na vagina da mulher. Dá para saber se o colo do útero está aberto
ou fechado, mais encurtado ou alongado, duro ou amolecido, grosso
ou fino, se está na posição correta ou exteriorizado [condição em
que o órgão desce para o interior da vagina, geralmente, por
enfraquecimento muscular] e, assim, verificar se há risco de o
bebê nascer antes da hora, por exemplo, e tomar providências,
caso seja necessário, explica o ginecologista e obstetra Eduardo
Zlotnik, vice-presidente do Hospital Israelita Albert Einstein
(SP). Outro método não invasivo que pode ser utilizado para
avaliar a progressão do parto e saber que o nascimento está
próximo é chamado de Polígono de Michaelis. Dá-se esse nome
devido a forma imaginaria de um losango que forma na parte
inferior do dorso, incluindo as vertebras lombares inferiores e
sacro.
Quantos exames de toque são necessários durante a gravidez? Dói? E se a mulher se recusar a fazê-los? O procedimento pode ser considerado violência obstétrica? Dúvidas como estas são cada vez mais frequentes nos consultórios médicos, à medida que as mulheres se engajam em uma maternidade empoderada - O exame de toque é um exame feito nas mulheres gestantes que estão no final de sua gravidez, o exame de toque é importante no fim da gravidez, pois é através dele que o médico especialista poderá avaliar como está a dilatação da mulher para identificar se ela está perto de entrar em trabalho de parto. Se você está passando por uma gravidez ou apenas deseja sanar uma curiosidade confira o post que o preparou para te explicar como é feito o exame de toque.
Exames para intestino - Apesar dessa prática ser comum em todo o mundo, não identificamos nenhuma evidência convincente para apoiar ou rejeitar o uso do toque vaginal de rotina durante o trabalho de parto. É necessário mais pesquisas para descobrir se o toque vaginal de rotina é útil para avaliar a evolução normal ou anormal do trabalho de parto. Se o exame vaginal não for uma boa forma de avaliar a evolução do trabalho de parto, há uma necessidade urgente de identificar e avaliar uma outra forma de fazer essa avaliação para assegurar os melhores resultados para mães e bebês.
Exame de toque quando há suspeita de parto pré-termo
Três autores da revisão selecionaram os estudos para inclusão na revisão. Dois autores, trabalhando de forma independente, fizeram a extração dos dados e a avaliação do risco de viés de cada estudo incluído. Um terceiro autor da revisão verificou a extração dos dados e o risco de viés. A entrada de dados foi verificada. A linha púrpura não aparece em todas as parturientes, mas por ser um método não invasivo e por ser eficaz deve ser usado sempre que possível, durante o trabalho de parto, evitando assim inúmeros exames de toque. Normalmente, esses exames são solicitados para pessoas com mais de 50 anos, que possuem histórico de doença na família ou que possuem fator de risco, como obesidade, diabetes e dieta pobre em fibras, por exemplo. No entanto, esses exames também podem ser recomendados mesmo que não existam sintomas, apenas como forma de rastreio, uma vez que o diagnóstico em fases iniciais da doença aumenta a chance de cura. Existe ainda algumas dúvidas quanto a sangramentos causados pelo exame de toque. Em alguns casos o exame pode causar um sangramento que logo deve se encerrar, a paciente deve ficar atenta caso esse sangramento seja grande e acabe durando por mais tempo.